NOSSA APAE

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A Apae iniciou seu funcionamento em Março de 1979, no Centro Comunitário do Bairro Aparecida, ocupando duas salas, uma cozinha, um banheiro e um pátio para recreação com uma caixa de areia.
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Missão

Promover a apropriação, elaboração e reelaboração de conhecimentos através de qualitativas interações sociais, que privilegiem a diversidade humana e excluam a homogeneização

Valores

Responsabilidade, Compromisso, Respeito à individualidade, Interação Social, Intencionalidade da ação pedagógica.

Princípios

Planejamento dos professores; Organização das atividades; Registros de ocorrências (cadernos); Plano semanal ou diário, seguindo os objetivos do planejamento; Projeto por turma e aplicação; Estudo de casos por turma; Avaliar, detectar possíveis problemas, do usuário ou familiares mais próximos, e encaminhar aos órgãos ou profissionais competentes, se necessário; Revisão dos procedimentos de trabalho; Relatórios

Histórico

A Apae iniciou seu funcionamento em Março de 1979, no Centro Comunitário do Bairro Aparecida, ocupando duas salas, uma cozinha, um banheiro e um pátio para recreação com uma caixa de areia.

A primeira diretora foi a Sra. Inês Bellincanta Correa e uma professora Ulda Terezinha Varela que após fazer um treinamento de quatro meses na Fundação Catarinense de Educação Especial atendia aos 12 primeiros alunos da Apae. Mais tarde foi contratada uma professora Márcia Rita Toscan que atendia aos menores e a Ulda os maiores. Também uma Psicóloga Rosane Granzotto Jacomel que fez a avaliação psicológica de todos os alunos.

Mais tarde (1980) a Apae passou a funcionar no CIP, hoje Colégio Estadual Henrique Rupp Junior ocupando uma ala, sendo duas salas, uma cozinha e o recreio acontecia em frente à escola. Em Março de 1981 passou a funcionar na sua sede própria a Avenida Caetano Bellincanta Neto - 1051.

Os alunos eram transportados por uma Kombi da Sra Helena Nogueira e a mesma era paga pelos pais que podiam. Muitas dificuldades encontrou no Bairro Aparecida nos dias de chuva, quando ficava com a Kombi atolada sendo socorrida pelos motoristas de ônibus Circular. A mesma trabalhou por um período de seis anos até, quando a prefeitura colocou uma Kombi e motorista para fazer o transporte dos alunos.

Em 1984, a Associação adquiriu seu veículo próprio, recebeu uma doação vinda de uma Instituição da Alemanha no valor de uma Kombi.

O nome da escola segundo a Diretora Inês foi escolhido de um menino que foi encontrado perdido no mato, desnutrido e o mesmo faleceu logo após ser encontrado. Esse menino está enterrado no cemitério local (São João Batista) e ao mesmo é atribuido muitos milagres. Sendo seu túmulo visitado por muitas pessoas que levam flores, doces, chupetas, etc.

Resgantando a História

Aos vinte e três dias do mês de outubro do ano de dois mil e quatro, sexta-feira às nove horas da manhã na sala do ensino fundamental, acontece o encontro com as quatro pessoas que iniciaram as primeiras reuniões, para a criação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campos Novos. Estavam presentes, os treze alunos do Ensino Fundamental da Escola Menino Deus e também a professora Edimilson, Fabiana, Irene, Jackson, Joel, Kátia, Leonardo, Luana, Marileide, Micaele, Thiago, Aliã e Maria Solange Pinheiro. Os convidados foram: Sr. Melzi Cavazzola, Prefeito da época, urbano Kelin e Ivar Comerlatto, ambos, pais de crianças portadoras de Sindrome de Dow. Também a Senhorita Ulda Terezinha Varela, primeira professora que foi treinada para trabalhar na escola (que teve sua primeira reunião em oito de abril de mil novecentos e setenta e seis). A professora deu início aos trabalhos, fazendo a leitura do objetivo principal do projeto, que será anexado a este documento. Os convidados fizeram apresentação e nos relataram o que fazem atualmente. Em seguida foram feitas algumas perguntas que tinham o objetivo de direcionar a conversa para o resgate que era nosso principal objetivo. São elas:

  • Sr. Melzi, de quem foi à ideia de fundar a Associação? O Sr. pode nos relatar o porquê tudo começou?
  • Sr. Urbano Klein, por que o senhor procurou o senhor Melzi?
  • O Sr. Urbano Klein já havia feito outras tentativas para a fundação da associação?
  • Sr. Ivar Comerlatto, como e quando foi que o senhor e o sr. Urbano decidiram procurar o prefeito para pedir ajuda?
  • Sr. Melzi, de início qual foi sua posição, e quais foram as primeiras providências que o senhor tomou?
  • O sr. Melzi, encontrou muitas barreiras, recebeu apoio das pessoas as quais o senhor procurou fora de Campos Novos?
  • Srta. Ulda, a senhora foi a primeira professora treinada para trabalhar na escola. Como foi o início dos trabalhos?
  • Os pais que lutaram pelo início da escola ficaram contentes com o início dos trabalhos?
  • Sr. Melzi, vendo a escola hoje, como o senhor se sente sabendo que o seu sim foi o tijolo inicial para esta grande obra?
  • Srta. Ulda, após vinte e cinco anos de trabalho na educação especial qual é a mensagem que a srta. poderia deixar para a a sociedade atual?

Assistindo a fita achamos mais interessante fazer um relato juntando todas as respostas.

O sr. Urbano Kein que é barbeiro até hoje, tinha como seu cliente o sr. Ivar Comerlatto. Durante o trabalho de corta de cabelo e barba, ambos conversavam, sobre a preocupação que tinham, criar em Campos Novos uma escola, onde suas filhas portadoras de Sindrome de Dow pudessem ser assistidas e trabalhadas como todos os cidadãos brasileiros. O sr. urbano achava um absurdo que os municipios vizinhos já tivessem a escola e Campos Novos não. Foi num destes encontros onde ambos não lembram exatamente a data, decidiram procurar o prefeito e expor seu problema.

Foram até a prfeitura que hoje atual Casa da Cultura e solicitaram uma conversa com o prefeito que era amigo de ambos e também freguês do sr. Urbano. O sr. Prefeito Melzi Cavazzola os recebeu, ouviu a solicitação e assumiu com eles o compromisso de tomar as providências necessárias. Sr. Melzi relatou que primeiramente, iniciou reuniões com membros da sociedade camponovense, expondo sua intenção da fundação da Associação. Em seguida procurou tomar conhecimentos dos meios legais, visitou as prefeituras e procurou informações. Relatou que recebeu em seu gabinete uma equipe de Florianópolis, que juntamente com sua equipe o ajudaram a elaborar e enviar o projeto, solicitando a criação da Associação.

O sr. Urbano relatou que, antes de procurar o prefeito, procurou uma Irmã a qual não se recorda o nome, pedindo ajuda para iniciar a escola e recebeu a respostas que não era possível, pois o municipio não possuia um número de crianças necessárias para que a escola fosse aberta. Após saber disso o sr. Melzi procurou Dr. Riscala, médico de maior atuação no municipio na época, que, afirmou ter feito o parto de várias crianças portadoras de deficiências as quais viviam confinadas em casa. Como relatou o sr. Urbano: "Viviam trancadas, escondidas, eram uma vergonha para as famílias."

Depois de dois anos e meio aproximadamente, houve a primeira reunião, para a criação da associação, com a participação de vários membros da sociedade e conforme relato do primeiro livro de Atas, esta reunião foi presidida pelo prefeito da época que no dia oito de abril de mil novecentos e setenta e seis era o sr. Sebastião Correa.

O que aconteceu após esta data, está tudo registrado no livro de Atas mantido como patrimônio histórico da escola.

Segundo a senhorita Ulda Terezinha Varela, ela ficou quatro meses recebendo treinamento para dar início aos trabalhos da escola, que funcionou inicialmente no centro.

Os alunos, Joel e Edimilsom fizeram perguntas e o restante da turma ouviram os convidados com muita atenção e educação, provando mais uma vez, que todos podem portar-se como cidadãos. Foram momentos muito emocionantes, os convidados por vários momentos ficaram emocionados, estavam também exposto na sala, um mural com fotos antigas onde aparecia as filhas dos senhores urbano e Ivar, quando do início da escola.

Os convidados agradeceram a oportunidade e receberam uma singela lembrança das crianças. Também uma homenagem dos alunos Thiago e Edimilsom que cantaram uma música para todos.

Encerramos a presente Ata agradecendo a todos que colaboraram para que este trabalho pudesse ser realizado, são elas: Senhora Diretora Rose Bittencourt da Silva que nos apoiou e realizou os trabalhos de filmagem, senhora Maria Odila Boz que nos ajudou a localizar as fotos antigas, aos convidados: Melzi Cavazzola, Ivar Comerlatto, Urbano Klein e a senhorita Ulda Terezinha Varela. Também os funcionários que de uma maneira ou de ourta colaboraram com a realização dos trabalhos. Especialmente aos alunos que demonstraram interesse e educação. Sem mais para o momento eu Maria Solange Pinheiro professora da sala de Ensino Fundamental da Escola Menino Deus, encerro e assino o presente documento para que fique nos arquivos da escola.

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